Bancos e bebidas se mantêm no topo entre as marcas brasileiras mais valiosas no ranking da Interbrand, recém-divulgado, que tem uma metodologia própria, levando em conta atributos como percepção de coerência ética e confiança por parte dos consumidores. A lista da consultoria global no país é liderada pelas instituições financeiras Itaú e Bradesco, pela ordem, seguidas por Brahma e Skol, ambas da Ambev, na terceira e quarta colocações.
Entre as marcas que registraram as maiores expansões, aparece a Renner, num percentual de 14%, com a elevação do valor de R$ 1,7 bilhão para R$ 1,9 bilhão, que a fez avançar uma posição, ficando em 11º lugar. A varejista é apontada como referência em seu segmento como líder de moda por trazer inovações e por se destacar no compromisso com a sustentabilidade.
Como novidade, aparece o Nubank. Já na estreia, a instituição financeira ocupa a sétima posição, com valor estimado em R$ 3,8 bilhões. Quem mais caiu, com as dificuldades financeiras que vem enfrentando, foi a Lojas Americanas, que passou da 10ª para a 19ª posição. A pesquisa de campo foi realizada antes da divulgação das inconsistências contábeis da Lojas Americanas, mas como o anúncio do ranking foi adiado neste ano, a Interbrand decidiu incluir uma reavaliação da empresa.
Supermercados seguem perdendo espaço, desde as mudanças de hábito impostas pela pandemia. As redes vêm sendo substituídas pelas de atacarejo, que têm o preço como principal atrativo.
A metodologia da Interbrand leva em conta três componentes principais: desempenho financeiro, o papel que a marca desempenha nas decisões de compra e sua força competitiva. A lista, além de levar em conta dados públicos, também ouve consumidores. Nesta edição, foram entrevistadas 1.109 pessoas no Brasil, entre setembro e outubro, com mais de 15 anos e pertencentes às classes A, B e C.
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