Há uma relação positiva entre o desempenho em ESG e a presença de mulheres na diretoria e no conselho de administração de empresas no Brasil, aponta estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV). Realizado pelos especialistas Monique Cardoso, mestre em Gestão para Competitividade – Linha Sustentabilidade FGV/Eaesp, e Gustavo Andrey de Almeida Lopes Fernandes, do Departamento de Gestão Pública FGV/Eaesp, o trabalho partiu da pergunta: Seriam as mulheres mais sensíveis a questões ambientais, sociais e de governança?
Os resultados da pesquisa mostram como o recorte de gênero pode melhorar o impacto socioambiental das empresas no Brasil. E, ao mesmo tempo, como é importante incluir indicadores de gênero na análise ESG. Essa conclusão é semelhante a pesquisas realizadas em âmbito internacional demonstrando que a diversidade de gênero se reflete em desempenho socioambiental superior nas organizações.
No Brasil, as mulheres ocupam, em média, 11,5% dos assentos em conselhos de administração de empresas de capital aberto. É um percentual inferior à média mundial de 20,6%. Esses percentuais ajudam a entender como a presença de mulheres na liderança pode beneficiar os resultados em ESG das empresas. Por isso, a pesquisa divulgada em 2022 sugere que haja uma proposta por parte das empresas, levando em consideração a diversidade na alta gestão e/ou a quantidade objetiva de mulheres, tanto na diretoria, quanto no conselho.
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