
Bill Gates sugeriu cinco autobiografias na sua tradicional lista com indicações de leitura para o verão no Hemisfério Norte. O fundador da Microsoft contou, no seu blog pessoal Gates Notes, que a maioria das obras o ajudaram a desenhar a sua própria biografia, lançada no início deste ano.
Para escrever o seu Código-fonte: Como tudo começou, publicado no Brasil pela Companhia das Letras, Gates disse que pensou sobre o que poderia aproveitar das melhores biografias que já tinha lido. Por isso, com exceção de uma delas (Chasing Hope), que só leu depois de concluir o seu livro, decidiu compartilhar algumas delas.
As autobriografias recomendadas
1. Katharine Graham, uma História Pessoal
por Katharine Graham
DBA, 648 pags.
Autobiografia de uma das mulheres mais poderosas dos EUA, editora do Washington Post durante um dos períodos mais críticos da política americana.

2. Chasing Hope: A Reporter’s Life
por Nicholas D. Kristof
Sem edição em português, 480 pags.
O repórter e correspondente internacional do New York Times Nicholas D. Kristof traz uma mensagem otimista e de esperança para as crises humanitárias.

3. A menina da montanha
por Tara Westover
Rocco, 336 pgs.
Relato autobiográfico de uma americana nascida em uma família que vivia isolada da sociedade, guiada pelo fanatismo do pai, e que conseguiu mudar de vida por meio da educação.

4. Nascido do crime: Histórias da minha infância na África do Sul
por Trevor Noa
Verus, 320 pgs.
Autobiografia da infância e juventude do autor, que nasceu de uma relação proibida por lei entre a mãe negra e o pai branco na África do Sul, no final do regime do apartheid, daí o título. Noa é um conhecido comediante e apresentador nos EUA.

5. Surrender: 40 músicas, uma história
por Bono Vox
Intrinseca, 616 pgs.
O livro de memórias do frontman do U2 traz desde a sua infância em Dublin à trajetória da banda irlandesa até o ativismo de Bono, que levou sete anos para escrever a obra.
