Com foco na recuperação do Rio Grande do Sul, devastado por uma enchente de proporções atípicas em maio, líderes empresariais se articulam em torno de fundos com recursos financeiros. O objetivo, conectado com as políticas de ESG das empresas, é assegurar recursos no volume necessário, com agilidade, transparência e mais eficiência, para serem aplicados em áreas que se tornaram críticas pelos efeitos das cheias, segundo matéria publicada no jornal Zero Hora, nesta terça-feira, 11/6. O modelo escolhido para assegurar mais protagonismo e mais impacto positivo nas comunidades não chega a ser novidade, mas ganha força em momentos nos quais é importante definir prioridades e garantir que os recursos cheguem de fato para quem precisa.
O próprio Rio Grande do Sul já vinha se beneficiando, desde 2016, de ações semelhantes lideradas pelo Instituto Cultural Floresta (IFC). A iniciativa, inicialmente voltada para a área da segurança pública, engajou-se agora em ações com o objetivo de assegurar maior bem-estar às pessoas afetadas pelas águas, contribuindo para o enfrentamento de questões sociais e para assegurar condições de normalização da atividade econômica. Esse é o caminho seguido também por influentes grupos gaúchos, por meio do RegeneraRS (Gerdau e Instituto Helga Gerdau), Instituto Ling, Fundação Marcopolo, além de muitas outras empresas e entidades corporativas como a Abicalçados, entre outras, e ONGs como a Gerando Falcões.
As ações podem se beneficiar de incentivos fiscais e tributários e não pretendem substituir o papel do poder público, mas complementá-lo em áreas nas quais é possível atuar com menos burocracia. O ponto em comum é a busca de maior liberdade no direcionamento adequado dos recursos e um melhor acompanhamento dos resultados.
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